Dilermando Reis – Gotas de Lagrimas (1963)
Dilermando Reis – Gotas de Lagrimas (1963)
01. Gotas de Lágrimas 02. Brejeiro 03. Volve Volve 04. La Cumparsita 05. Rapsódia Infantil 06. Nossa Ternura 07. Cateretê Mineiro 08. Cisne Branco 09. Eterna Saudade 10. Interrogando 11. Gauchinha 12. Suspiro da Nega
Dilermando Reis is an icon of the Brazilian violão. His anachronistic style of playing and composing -- fully romantic, plangent -- is still regarded sentimentally by many today. In his vast discography (he recorded until two years before his death at 61), his love for the past was responsible for the rediscovery of the great composer João Pernambuco. With a gap of several decades since Pernambuco's death, the awarded classical guitarist Turíbio Santos began to register Pernambuco's works.
Reis remained an accomplished violonista, and his compositions are still performed today in the traditional rodas de choro and being recorded. As a professor, Reis counted among his disciples the president Juscelino Kubitschek and the violonistas Bola Sete and Darci Vilaverde. Reis was the son of a violonista (acoustic guitar player), Francisco Reis, who was also his first teacher. At 17, Reis attended a recital in his city of Guaratinguetá by the violonista Levino da Conceição. Excited by the dexterity of the blind musician, Reis became his accompanist throughout the tour of upcountry Brazil. After a while he moved to Rio de Janeiro, where he became a violão teacher in the prestigious traditional music stores of those times (which still exist to this day), Bandolim de Ouro and Guitarra de Prata. In 1935, he opened on Radio Clube do Brasil, presented by Renato Murce. Soon his mastery at the accompaniment of the great singers of those times was widely acknowledged, and he became active in other radios, including the most prestigious Rádio Nacional, where he worked until 1969. On August 18, 1936, Elizeth Cardoso began her professional career in the show Programa Suburbano (Rádio Guanabara), which was held by performers like Reis himself, Vicente Celestino, Noel Rosa, Aracy de Almeida, and others. Reis's first 78 came out in 1941, with his waltz "Noite de Lua" and his choro "Magoado." In the period between 1941 and 1942 he joined an orchestra of violões which enlivened sophisticated evenings at the Cassino da Urca, performing also in the Rádio Clube do Brasil. In 1953, he toured the U.S., recording for CBS. His waltz "Abismo de Rosas," still popular to this day in some circles, was one of the most expressive recordings for Continental (Brazil) during the fertile period between 1950 and 1960. In 1972 he recorded the LP Dilermando Reis Interpreta Pixinguinha and in 1975, released O Violão Brasileiro de Dilermando Reis, both for Continental. --- Alvaro Neder, Rovi
Dilermando reis, natural de Guaratinguetá, São Paulo, trabalhava no mesmo gênero de Garoto (talvez não com o mesmo gênio inovador, mas com o mérito de popularizar o violão no país, inclusive nas mais altas camadas da sociedade). Iniciou seus estudos com o pai, o violonista Chico Reis. Aos quinze anos conhece o exímio concertista cego Levino da Conceição com quem, formando dupla, viaja por todo o país.
O repertório para violão nessa época era reduzido, uma vez que o público preferia cantores e canções vocais. Mesmo assim Dilermando conseguiu impor-se. Dilermando tocava violão popular instrumental e lutou muito para elevá-lo à condição de solista. Consagrado como intérprete, como compositor, e como um dos maiores violonistas de todos os tempos, a crítica assinalava em Dilermando Reis… a fina sensibilidade interpretativa, chamando atenção para o som cheio e bem timbrado de seu violão que nunca se confundiu com nenhum outro.(1987, Jornal Valeparaibano) Gravou seu primeiro disco em 1941, pela Columbia, incluindo no repertório a valsa “Noite da Lua” e o choro “Magoado”, ambas de sua autoria. Em 1953 excursionou pelos Estados Unidos, apresentando-se na CBS de Nova York. Nos anos 50 e 60 gravou vários discos pela Continental (como solista e com diversas composições próprias), e editou músicas para o violão.
Quando morreu, um jornal local publicou que Guaratinguetá e todo o Brasil perderam um dos maiores expoentes da arte musical violonística (embora ele tivesse nos seus últimos anos de vida permanecido no Rio de Janeiro, onde viveu a apoteose de ver seus sonhos realizados, e onde veio a falecer, aos 61 anos, vítima de um colapso cardíaco). Dilermando foi sepultado em sua terra natal. Deixou 10 discos em 78 rpm, vinte LPs e um álbum de sete volumes “Uma Voz e um Violão em Serenata”, com o cantor Francisco Petrônio. Dentre os alunos que continuaram a sua escola levantamos o nome de Bola Sete e Darci Villaverde. O então presidente Juscelino Kubitscheck, de quem ele era amigo pessoal, desfrutou das aulas deste mestre, e foi em razão dessa amizade que Dilermando compôs a primeira música em homenagem à nova capital do país, Brasília, fato do qual muito se orgulhava. ---last.fm
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Last Updated (Tuesday, 11 August 2015 15:01)