Marcos Portugal - Requiem para D. Maria I (2008)
Marcos Portugal - Requiem para D. Maria I (2008)
1. Requiem aeternam 5:33 2. Kyrie eleison 3:08 3. In memoria aeterna 6:33 4. Dies irae 3:02 5. Tuba mirum 8:11 6. Liber scriptus 3:28 7. Rex tremendae 6:49 8. Ingemisco tamquam reus 5:43 9. Inter oves 8:13 10. Oro supplex 11. Lacrymosa 4:39 12. Domine Jesu Christe 5:13 13. Sanctus 4:15 14. Agnus Dei 5:28 15. Requiescat in pace 1:14 Veruschka Mainhard - soprano Carolina Faria - contralto Antônio Pedro De Almeida - tenor Frederico de Oliveira - bass Coro da Cia. Bachiana Brasileira Orquestra Sinfônica da UFRJ Ricardo Rocha - conductor
Marcos António da Fonseca Portugal was a Portuguese classical composer, who achieved great international fame for his operas in Italian. Portugal was born in Lisbon. He first studied music at the Patriarchal Seminary in Lisbon where, as a 14 year old student, he wrote his first work, a Miserere. He later worked as composer and organist at the Patriarchal See, and was maestro at the Theatre of Salitre in Lisbon. He lived in Italy from late 1792 to 1800, possibly funded by the Prince Regent, D. João. He wrote 21 operas for various Italian theatres, the first being I due gobbi, premiered in Florence in the spring of 1793. Marcos Portugal returned to his home country in 1800. The huge success that his opere buffe had earned him, assure him a still unsurpassed international fame in Portugal's music history. He became maestro at the Teatro Nacional de São Carlos in Lisbon, and was appointed music master at the Patriarchal Seminary in Lisbon. He continued to write operas, mainly opere serie, and a large number of religious works, until moving to Brazil in 1811, from where the Prince Regent had called him. Upon arriving, Marcos Portugal was appointed music master to the sons and daughters of the Prince Regent, and became the official Royal Composer. He wrote mainly religious music until at least 1824, date of his last known surviving autograph. In Portugal and Brazil, his reputation rests mainly on his religious music output, a genre cultivated throughout his composing life. He remained in Rio de Janeiro when the Portuguese Court returned to Portugal, in 1821, continuing to serve his pupil, the First Emperor of Brazil, D. Pedro, as he had previously served his father, king John VI of Portugal. He died in Rio de Janeiro in 1830. ---mic.pt
A vasta produção de Marcos Portugal, operística e religiosa, é ainda pouco conhecida e estudada em ambos os lados do Atlântico. Sobre o período na Corte brasileira de D. João VI, preconceitos e ressentimentos condenaram sua obra ao ostracismo, com o consequente desconhecimento de parte importante da prática musical na Capela Real e imperial do Rio de Janeiro bem como da provável influência que esta exerceu nos compositores brasileiros, contemporâneos e sucessores, Com o lançamento deste volume, acreditamos estar contribuindo não só para o desenvolvimento da musicologia histórica luso-brasileira, como também para a reabilitação do compositor. ---Ricardo Rocha, arlequim.com.br
Filho de Manuel António da Ascensão e de Joaquina Teresa Rosa. Foi aluno do compositor João de Sousa Carvalho, realizando sua primeira composição já aos 14 anos de idade. Com 21 anos já era organista e compositor da Sé Patriarcal de Lisboa, e em 1785 foi nomeado mestre do Teatro do Salitre, para o qual escreveu farsas e entremezes, além de modinhas. Muitas das suas melodias se tornaram populares, caindo também no gosto da corte portuguesa, que lhe encarregou obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela Família Real. Inicialmente assinava suas obras como Marcos António mas, para que seu nome soasse mais aristocrático, acrescentou depois o "da Fonseca Portugal", emprestado do padrinho de casamento dos pais. Graças à fama na corte, conseguiu uma bolsa para ir à Itália em 1792, onde permaneceu, com interrupções, até 1800. Fixando-se em Nápoles, compôs várias óperas em estilo italiano que foram muito bem recebidas e encenadas em vários palcos italianos, como os teatros La Pergola e Pallacorda de Florença, San Moise de Veneza e La Scala de Milão. Ao todo, Marcos Portugal escreveu mais de vinte obras na Itália, principalmente óperas bufas e farsas. Voltou a Portugal em 1800, sendo nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas napoleônicas, a Família Real Portuguesa fugiu para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa, chegando, mais tarde, a trabalhar para os invasores franceses, regendo no São Carlos os concertos comemorativos da ocupação de Portugal por Junot. Em 1811 Marcos Portugal viajou para o Rio de Janeiro a pedido do Príncipe Regente (outros dizem que por interferência de D. Carlota Joaquina), sendo recebido como uma celebridade , e nomeado compositor oficial da Corte e Mestre de Música de Suas Altezas Reais os Infantes. Trazia na bagagem "seus punhos e bofes de renda, com os seus sapatos de fivela de prata e suas perucas empoadas, a sua ambição e a sua vaidade." Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João - construído à imagem do Teatro de São Carlos em Lisboa - para o qual Marcos Portugal compôs várias obras e onde foram encenadas várias de suas óperas. Nessa época escrevia especialmente obras religiosas. Tinha uma posição privilegiada na corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal. Em 1821 sua saúde já precária, foi vítima de dois ataques apopléticos. Por isso Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte regressou a Portugal. Com a saúde a deteriorar-se, não permaneceu no Rio, onde o terceiro ataque de AVC em 1830 foi fatal. Morreu relativamente esquecido no dia 17 de fevereiro de 1830, no Rio de Janeiro. ---mic.pt
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