Música Brasileira de Concerto (1998)

01. Villa-Lobos-Bachianas Brasileiras no.7 - Prelúdio-Ponteio
02. Villa-Lobos-Bachianas Brasileiras no.7 - Giga -Quadrilha Caipira          play
03. Villa-Lobos-Bachianas Brasileiras no.7 - Tocata -Desafio
04. Villa-Lobos-Bachianas Brasileiras no.7 - Fuga -Conversa
05. Almeida Prado-Fantasia para Violino e Orquestra
06. Edino Krieger-Canticum Naturale
07. Cesar Guerra-Peixe-Museu da Inconfidencia - Entrada
08. Cesar Guerra-Peixe-Museu da Inconfidencia - Cadeira de Arruar
09. Cesar Guerra-Peixe-Museu da Inconfidencia - Panteao dos Inconfidentes     play
10. Cesar Guerra-Peixe-Museu da Inconfidencia - Restos de um Reinado Negro

Philharmonisches Orchester Südwestfalen
Ricardo Rocha - conductor

É impossível pensar no Brasil desvinculando-o de sua música e de seus ritmos vigorosos, pois que são a expressão mais espiritualizada da vitalidade desta nação jovem e de identidade cultural emergente. Mas se o Brasil possui uma literatura musical popular já conhecida e reconhecida nacional e internacionalmente sob a marca MPB (Música Popular Brasileira), há três séculos vem escrevendo uma outra, culta e riquíssima, só que desconhecida da maioria.

Trata-se do que tenho chamado de MBC (Música Brasileira de Concerto), na tentativa de configurar, igualmente através de uma marca, a música que o Brasil vem escrevendo desde o início do século XVIII e que produziu expoentes como Pe. José Maurício N. Garcia, C. Gomes, A. Nepomuceno, H. Villa-Lobos, F. Mignone, C. Guarnieri, C. Santoro, C. Guerra-Peixe e tantos outros que já nos deixaram, sem falar nos vivos, como A Prado e E. Krieger, aqui representados.

É preciso que o mundo descubra a MBC e seus compositores. O Brasil é um manancial musical e, a sua música culta, um tesouro desconhecido. Trazendo cores e pulsões próprias, a descoberta deste acervo não virá revolucionando nada, mas tão somente causando surpresas e novas experiências estéticas, alimentando uma contemporaneidade pobre de manifestações musicais de qualidade. A MBC, vasto patrimônio a ser ainda devidamente catalogado, é uma das maiores contribuições que o Brasil tem a oferecer no concerto das nações. -- Ricardo Rocha

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